Existem diversas definições e conceitos para hipnose que foram surgindo no decorrer da história. Isso se deu pelo fato deles terem sido criados dentro de contextos específicos e de acordo com métodos específicos. Estes métodos trazem em si, concepções de homem, de mundo e do funcionamento físico e psíquico.
A conceituação aqui apresentada também foi descrita segundo um método e um estudo que atesta que atualmente parece haver um consenso em torno da idéia de que a hipnose é um estado focado e lógico de atenção no qual se produz fenômenos específicos, como regressão de idade (reviver pensamentos de um tempo anterior), hipermnésia (rever pensamentos passados de forma nítida), amnésia (esquecer pensamentos anteriores de forma parcial ou total), hiperestesia (aumento da sensibilidade tátil), anestesia, analgesia, pseudo-orientação no futuro (se imaginar realizando algo no futuro) entre outros, que podem implicar em alterações cognitivas como também fisiológicas. Tal processo consiste em pensar em algo que é sugerido por si ou por outro, de forma intensa (alta atividade psíquica) e específica, critérios estes que diferenciam tais fenômenos do pensar ordinário comum.
Dentre os usos mais freqüentes da hipnose, destacam-se: tratamento para depressão, ansiedade, fobias, distúrbios sexuais, enurese noturna, asmas, pânico, gagueiras, insônia, vícios e até mesmo no tratamento de verrugas. Sua lista de atuação inclui ainda tratamento para dor crônica de pacientes terminais, distúrbios alimentares, e muitos outros problemas físicos e mentais. É também usada como meio para indução de analgesia e anestesia em procedimentos cirúrgicos das diferentes especialidades médicas e odontológicas.
ARRUDA e MELLO, 2000; CORTEZ E OLIVEIRA, 2003; GALVÃO, 2003